quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O Exercício Físico e as doenças modernas

Cada vez mais, a nossa sociedade é afectada por doenças que se agravam com os estilos modernos de vida. Falta de tempo para refeições adequadas, falta de energia para a prática de exercício físico, fácil acesso ao tabaco e álcool, etc. Todas estas condições adversas nos levam a adoptar um estilo de vida nocivo à nossa própria sobrevivência.

É engraçado que todos os animais agem de acordo com a sua sobrevivência, e a humanidade afasta-se destes instintos a passos largos. Não se conseguem perceber o que leva a grande generalidade das pessoas a ingerir alimentos nocivos, tendo a consciência que essas acções lhe trarão problemas a longo prazo. É um paradigma que vai levar muitos anos a compreender.

No entanto, últimos estudo do Colégio Americano de Desporto e Medicina (ACSM), indicam que o exercício físico terá um impacto positivo em todos os sistemas, e especificamente em órgãos como o coração, rins, fígado e pulmões. Ao adoptar conscientemente um estilo de vida saudável, irá não só melhorar instantaneamente a sua vida, como lutará pela sobrevivência futura, algo tão visto no resto da natureza.

Nos últimos estudos realizados, conclui-se que o exercício físico pode ajudar a controlar a Diabetes Tipo 2. Os cientistas que levaram a cabo este estudo advertem: pessoas portadoras de Diabetes Tipo 2, devem fazer pelo menos 150 minutos por semana de exercício cardio-respiratório moderado a intenso, divididos pelo menos em 3 dias por semana não consecutivos.

Para além da actividade aeróbia, recomenda-se o treino da força também. Os últimos estudos referem que a combinação de treino aeróbio e o treino de força levou a melhores resultados. Mesmo pessoas com outras doenças associadas devem sempre fazer exercício físico, com a devida precaução, acompanhadas por especialistas, com a orientação do seu médico.

Outro grupo fortemente afectado é as mulheres. De forma geral, o risco de mulheres obesas sofrerem um colapso cardíaco tem vindo a aumentar exponencialmente.

Mas o mais grave, é que se constatou que este risco aumenta em muito, em mulheres em que a sua condição cardio-respiratória é menor. Ou seja, obesas são susceptíveis a contraírem doenças do foro cardíaco, mas se a sua condição física for baixa, o risco é 40% maior.

Estamos perante vários aspectos que afectam a nossa saúde: primeiro pessoas sedentárias têm maior risco de contrair doenças, e em caso de já as terem, maior risco de mortalidade. O exercício físico melhorará não só o seu Índice de Massa Corporal, baixando o percentual de gordura, mas terá um impacto extremamente positivo em todos os sistemas.

Por outro lado, pessoas que não façam exercício físico, independentemente do seu tamanho ou percentual de gordura, correm mais risco de contraírem doenças cardíacas.



Pelo seu coração, pela sua saúde, pelo seu futuro e sobrevivência, mas essencialmente, pelo seu bem-estar, aconselhe-se com especialistas e faça exercício físico regular.

Já agora, leve um amigo e/ou familiar e melhore não só a sua vida, mas também a vida de quem mais ama.

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