quinta-feira, 12 de novembro de 2009

DIA MUNDIAL DA DIABETES

Sempre que se ouve falar em diabetes, o mais comum é pensarmos imediatamente na imagem de alguém a injectar-se com insulina, mas a verdade é que esta prática terapêutica não é comum a todos os tipos de diabetes.
Qualquer um dos casos de diabetes surge como consequência de uma deficiência na produção de insulina. A insulina promove a entrada da glicose nas células, alimentando-as. Quando a produção ou inibição de insulina acontece, a glicose mantêm-se no sangue, ficando com uma maior saturação de açúcares.

Distingue-se 2 tipos de diabetes:

Tipo 1 – processo inflamatório ao nível das células onde se produz insulina, que acabam por morrer com a continuidade da inflamação. O que daí advém é o défice de produção de insulina, o que faz com que não haja entrada da glicose nas células. É permanente e só é possível sobreviver tomando doses regulares de insulina, já que deixa de haver a produção desta. A doença aparece rapidamente e em idades jovens.

Tipo 2 – existe uma insulino-resistência, ou seja, a insulina tenta facilitar a entrada de glicose, no entanto isso não acontece. A célula ao deparar-se com esta situação, começa a trabalhar em esforço, e passado algum tempo sem sucesso fica resistente a insulina. Normalmente estas situações advêm de um estilo de vida inactivo aliado a má nutrição, evoluindo lentamente. Por isso, a diabetes tipo 2 também se denomina de diabetes comportamental, ou seja, depende dos comportamentos adquiridos no dia-a-dia.

A maioria dos casos de diabetes em Portugal (90%) é Tipo 2. Portanto, melhorando o nosso estilo de vida conseguimos reduzir estes casos.

ESTIMA-SE QUE A DIABETES TIPO 2 AFECTA 1 MILHÃO DE PORTUGUESES.

Principais sintomas da diabetes:
  • Grande vontade de urinar;
  • Aumento de sede;
  • Fadiga muscular;
  • Fome exagerada;
  • Visão turva;

A diabetes pode levar a cegueira, bem como a amputação de extremidades. Com uma ALIMENTAÇÃO CORRECTA e EXERCÍCIO FÍSICO regular pode-se prevenir a doença, mas também minimizar as consequências de quem já sofre desta patologia.

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